Biometano e a matriz energética brasileira

autor: Heleno Quevedo de Lima
publicado em 02/10/2025 00:12 e atualizado em 02/10/2025 00:22
aproximadamente 19min42s de leitura
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Em entrevista exclusiva, Adriano Pires analisa desafios, políticas públicas e oportunidades para ampliar o uso do combustível renovável biometano, na matriz nacional e atrair novos investimentos.
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Foto: Divulgação / CBIE e imagens de fundo (fotomontagem by CanvaPRO).
Entrevista Exclusiva
Portal Energia e Biogás
 

Biometano e a matriz energética brasileira

Uma entrevista com Adriano Pires, sócio fundador do Centro Brasileiro de Infraestrutura - CBIE.

O biometano vem ganhando destaque na agenda energética brasileira como uma solução estratégica para a descarbonização e a segurança do suprimento energético. Por ser um combustível renovável, competitivo e totalmente compatível com a infraestrutura do gás natural, ele se apresenta como uma alternativa concreta para reduzir emissões, diversificar a matriz e gerar valor econômico a partir de resíduos. Em mais uma entrevista exclusiva ao Portal Energia e Biogás, Adriano Pires, sócio-fundador e diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), compartilha sua visão sobre o papel do biometano no futuro da matriz energética nacional, os desafios regulatórios e as oportunidades de mercado que podem impulsionar esse setor no Brasil. Confira os principais trechos da conversa.

 

 

Entrevista 
1. Em seu artigo, “O gás natural na descarbonização do transporte”, o senhor destaca a Lei do Combustível do Futuro e o Programa Nacional de Descarbonização do Gás Natural e de Incentivo ao Biometano. Como essas iniciativas regulatórias moldam a visão de longo prazo para o biometano no Brasil e qual o impacto esperado na atração de novos investimentos para o setor?

Adriano Pires: Tanto a Lei do Combustível do Futuro quanto o, consequente, Programa Nacional de Descarbonização do Gás Natural e de Incentivo ao Biometano são direcionamentos ao mercado ainda incipiente no Brasil. Trata-se de iniciativas que estimulam a pesquisa, a produção, a comercialização e o uso do biometano na matriz energética brasileira. O mercado, em desenvolvimento, precisa de esforços efetivos por parte de agentes públicos e privados para que se estabeleça uma regulação consistente e eficiente destinada a essa fonte de energia limpa e segura. Portanto, as iniciativas citadas consistem em um passo inicial para a promoção do mercado.

Para além da notoriedade dos biocombustíveis como motor de cumprimento das metas de redução das emissões, o mercado de biogás/biometano precisa de sinais regulatórios claros para que possa atrair investimentos e, consequentemente, despontar.
 

2. O senhor menciona a sinergia virtuosa entre o gás natural e o biometano, permitindo a utilização da infraestrutura existente. Quais são os principais desafios e as oportunidades para acelerar a expansão da infraestrutura de produção e distribuição de biometano no Brasil, garantindo sua integração eficiente com a rede de gás natural?

 Adriano Pires: A grande oportunidade para o desenvolvimento do biometano está no fato dele ser a própria molécula do metano, CH4, o componente predominante no gás natural, conferindo ao biocombustível a grande vantagem de poder ser injetado na rede já existente de gás natural, com a possibilidade de ser distribuído por meio da infraestrutura atual e consumido nas diversas aplicações que já utilizam o gás natural (como combustível veicular, industrial e para usinas termoelétricas), tratando-se de um energético drop-in. Se, por um lado, o uso do biometano pode aproveitar a rede de gasodutos e ramais preexistentes, por outro, a expansão de seu uso adiciona sustentabilidade ambiental à infraestrutura do setor de gás natural, tornando-a mais compatível com um futuro de baixas emissões de gases poluentes.

Vale notar, ainda, que a inserção do biometano na rede de distribuição não inviabiliza o transporte do gás tradicional, pelo contrário, os dois podem ocorrer de forma complementar, tal qual a mistura de biocombustíveis na gasolina e no diesel. Inclusive, a Lei do Combustível do Futuro, institui um mandato legal de consumo de biometano por meio da mistura ao gás natural, com o objetivo cumprimento das metas de redução das emissões.

Para além, o biometano pode ser usado como biocombustível veicular, sendo substituto direto do Gás Natural Veicular (GNV), no setor de transporte. Nesse segmento, o biocombustível também está sendo estudado como uma possível alternativa ao diesel e ao diesel marítimo, o que viabilizaria a mitigação das emissões de veículos pesados e embarcações.

Ou seja, a similaridade entre o biometano e o gás natural possibilita a injeção direta do biocombustível na rede de distribuição de gás natural existente, tornando-o uma alternativa viável para a substituição direta de combustíveis fósseis, sem a necessidade de grandes adaptações na infraestrutura. Assim, o biometano pode ser utilizado como combustível veicular, como insumo industrial e, também, na geração de energia elétrica.

O desafio existente, tanto para o biometano quanto para o gás natural, é a limitação da infraestrutura existente de transporte e distribuição, que se concentra em regiões específicas, sobretudo na costa do país. Tal limitação, como já se coloca para o gás natural, pode dificultar a expansão do biometano para o interior e áreas mais remotas.

Para além, é importante se considerar que se trata de uma indústria incipiente, portanto são necessárias ações mais efetivas e concretas para que o biometano passe a fazer parte da agenda nacional, estimulando o crescimento e consolidação do mercado.

 

 

Caminhões a biometano - arquivo pessoal HQL

Foto: arquivo pessoal HQL.

 
3. Além da economia de custos operacionais para veículos pesados, como demonstrado nos projetos-piloto, quais outros fatores econômicos e de mercado tornam o biometano uma alternativa competitiva e atrativa para diversos segmentos no Brasil, incluindo o industrial e o de transporte marítimo?

 Adriano Pires: O biometano é um combustível de substituição direta do gás natural. Essa fungibilidade cria um diferencial competitivo claro: ele pode ser injetado na rede sem exigir novas infraestruturas ou adaptações relevantes em equipamentos industriais. Na prática, isso significa que o biometano não concorre com o gás natural, mas o reforça. Amplia a segurança de suprimento das distribuidoras, reduz a dependência de importações e ainda garante ao consumidor final uma alternativa com atributos ambientais valorizados no mercado. Essa complementaridade precisa ser vista como um ativo estratégico, especialmente em um momento de pressão regulatória e de transição energética.

Outro eixo de competitividade é a monetização de resíduos. No Brasil, há uma abundância de passivos agroindustriais, urbanos e animais que hoje representam custo e risco para empresas. O biometano converte esse problema em ativo energético, criando valor em duas pontas: reduz a pressão sobre sistemas de gestão de resíduos e gera um insumo energético com mercado garantido. Mais do que um benefício ambiental, isso é um diferencial econômico que pode reposicionar cadeias produtivas inteiras, em especial as ligadas ao agronegócio.

Na indústria, o biometano é fonte para a geração de energia elétrica e calor para atender os processos produtivos em substituição a combustíveis fósseis tornando a produção verde e sustentável.

Por fim, na cadeia logística, o biogás e biometano pode ser considerado no setor de transporte de cargas médias e pesadas, além do transporte a longas distâncias como a indústria de aviação civil e transporte marítimo. No transporte marítimo, o biometano (convertido em bio-GNL) já desponta como alternativa para atender às metas da Organização Marítima Internacional.


 
4. O biometano é apresentado como uma solução de baixo carbono. Na sua avaliação, qual o real potencial do biometano para contribuir significativamente com as metas de descarbonização do Brasil, especialmente no setor de transportes, e como ele se compara a outras fontes renováveis nesse aspecto?

 Adriano Pires: O setor de transportes no Brasil é um dos principais responsáveis pelas emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE). Nesse contexto, o biometano surge como uma alternativa promissora para a descarbonização do transporte rodoviário, oferecendo uma solução sustentável e eficiente para reduzir as emissões e promover uma matriz mais limpa.
Em nota técnica recente, publicada pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), intitulada Descarbonização do setor de transporte rodoviário - Intensidade de carbono das fontes de energia, o biometano é indicado como o combustível de menor intensidade de carbono no transporte rodoviário, emitindo até 2,5 vezes menos gás carbônico (CO₂) do que a eletricidade. O que comprova, tecnicamente, que o biometano pode se consolidar como uma alternativa limpa e promissora para descarbonizar o transporte rodoviário no Brasil.

No âmbito do RenovaBio, a rota do biometano tem a menor intensidade de carbono média certificada entre os biocombustíveis do programa. Isso significa que a geração de créditos de descarbonização (CBIO) é a maior por unidade de energia comercializada, tendo potencial para se tornar fonte de receita importante aos produtores.

Para além, o biometano pode ser utilizado nos veículos aproveitando a infraestrutura logística e de postos de abastecimento disponíveis para o gás natural. Por outro lado, a produção descentralizada a partir de resíduos também pode fazer com que o abastecimento local e de frotas cativas se dissemine, compondo uma cadeia independente do gás fóssil.

Contudo, o setor, como já dito, em desenvolvimento, ainda tem muitos desafios. O setor carece de aprimoramentos no marco regulatório e incentivos fiscais para estimular investimentos em novas plantas de produção e na adaptação de veículos para o uso de biometano. A integração do biometano na matriz energética brasileira ainda requer uma maior conscientização por parte dos consumidores e das empresas de transporte sobre os benefícios ambientais e econômicos desse combustível. Programas de incentivo e políticas públicas voltadas para a sustentabilidade podem acelerar a adoção do biometano, promovendo uma transição mais rápida para um transporte de baixo carbono.

 
5. O artigo aborda a mudança na percepção pública sobre o uso do gás natural no transporte. Como o setor pode trabalhar para consolidar uma percepção positiva do biometano, superando a visão de que, por ser um gás, não deveria ser considerado em uma matriz em descarbonização?

Adriano Pires: O desafio central para consolidar a percepção positiva do biometano no transporte está em romper a leitura simplista de que "por ser gás, não é renovável". Essa visão ignora o fato de que o biometano possui atributos ambientais e econômicos distintos do gás natural fóssil: trata-se de um combustível renovável, com potencial de emissão líquida próxima de zero, já que deriva da captura de metano que seria liberado na decomposição de resíduos. Ou seja, cada metro cúbico substitui não apenas uma molécula fóssil, mas também evita emissões que agravam o efeito estufa.

O setor de gás natural tem um papel estratégico nesse reposicionamento. Em primeiro lugar, deve enfatizar a complementaridade entre gás natural e biometano, mostrando que a infraestrutura de distribuição, compressão e liquefação já existente permite ganhos de escala imediatos para o biometano, sem necessidade de investimentos massivos em novos ativos. No transporte, isso significa oferecer uma rota de descarbonização prática, competitiva e disponível, inclusive para modais pesados e marítimos, nos quais eletrificação enfrenta barreiras de custo e autonomia.

Além disso, a narrativa precisa destacar o biometano como vetor de monetização de resíduos e instrumento de economia circular, reforçando seu valor social e ambiental. Associar sua imagem a casos concretos de frotas urbanas, corredores logísticos e portos sustentáveis pode consolidar a ideia de que o gás renovável é peça legítima da transição energética. Em síntese, trata-se de assumir o discurso de solução, não de substituto temporário, posicionando o biometano como elo entre eficiência, descarbonização e segurança energética.


6. A pesquisa indica que poucos estados brasileiros possuem legislação específica de incentivo ao biometano. Qual a importância do papel dos governos estaduais e municipais no fomento desse mercado e que tipo de políticas locais poderiam acelerar a adoção do biometano?

Adriano Pires: Do ponto de vista regulatório, o art. 25 da Constituição da República estabelece que cabe aos estados explorarem diretamente, ou mediante concessão, os serviços locais de gás canalizado, o que inclui o biometano. A atribuição constitucional da prestação dos serviços locais de gás canalizado às unidades da federação exprime a relevância do comprometimento dessa esfera. Por isso, cabe também aos estados esforços, sobretudo regulatórios, para fomentar o nascente mercado.

Alguns estados vêm apresentando soluções para o biometano. Já existem políticas para o biogás e o biometano aprovadas em leis estaduais visando ao aproveitamento dos recursos regionais e a construção de cadeias produtivas. Ressaltam-se medidas de companhias distribuidoras locais para integrar o biometano às suas atividades, como chamadas públicas de aquisição de oferta e investimentos para a conexão dos produtores à malha.

Deve-se considerar que o aproveitamento energético dos resíduos urbanos e rurais é um dos princípios da Política Nacional de Resíduos, conforme previsto na Lei nº 12.305/2010. Neste sentido, deve-se considerar os Planos Estaduais de Resíduos Sólidos, em vigor, contém metas para o aproveitamento energético dos gases gerados nas unidades de disposição final de resíduos sólidos. A criação e o aperfeiçoamento das políticas de incentivo ao biometano também se contextualizam com as exigências da referida lei.

No âmbito municipal, o biometano passou a integrar, no primeiro semestre de 2025, os planos da Prefeitura de São Paulo para a descarbonização do transporte público do município. Após problemas enfrentados para viabilizar o fornecimento de energia elétrica para atender à expansão da frota de ônibus elétricos -, o biometano vem sendo tratado como alternativa capaz de contribuir para que a Prefeitura paulistana atinja as metas de substituição da frota de ônibus a diesel.
O crescimento do mercado de biometano depende da ação conjunta da União, estados e municípios.


7. A criação de certificados de desempenho ambiental do gás e a integração com os mercados de carbono são pontos cruciais. Como esses mecanismos podem impulsionar a valorização do biometano e garantir sua rastreabilidade ambiental no cenário nacional e internacional?

Adriano Pires: A criação de certificados de desempenho ambiental para o gás e sua integração com mercados de carbono talvez represente o divisor de águas para o biometano no Brasil. Hoje, o desafio não está apenas em produzir a molécula de forma competitiva, mas em atribuir valor à sua qualidade ambiental, diferenciando-a do gás fóssil tradicional. Certificados robustos, auditáveis e alinhados a padrões internacionais criam um lastro de confiança para investidores, consumidores e players globais que buscam descarbonizar suas cadeias de valor.

No plano doméstico, esses instrumentos permitiriam precificar atributos como a intensidade de carbono evitada, a rastreabilidade da origem dos resíduos e até a contribuição para a redução de passivos ambientais, criando um diferencial competitivo para o biometano frente ao gás natural. Para setores intensivos em energia, como siderurgia, cerâmica e transporte pesado, a possibilidade de comprovar emissões reduzidas, através de certificados, se traduz em acesso a financiamento verde e em vantagens reputacionais.

Já no cenário internacional, a integração com mercados de carbono abre espaço para que o Brasil monetize excedentes de créditos, exporte moléculas verdes e se posicione como um fornecedor premium de energia de baixo carbono. O biometano certificado pode se tornar moeda de troca em cadeias globais, especialmente no transporte marítimo e na indústria química.

 

8. O senhor destaca a maturidade da tecnologia do GNC/GNL. Quais são as próximas fronteiras tecnológicas e inovações que o senhor vislumbra para a produção e o uso do biometano no Brasil, e como elas podem impactar a eficiência e a escala da produção?

 Adriano Pires: A maturidade tecnológica do GNC e do GNL cria bases para que o biometano seja, não só um substituto, como passe a ocupar um espaço estratégico no portfólio energético brasileiro. A próxima fronteira está na integração de novas rotas de purificação e liquefação em pequena e média escala, permitindo reduzir custos e descentralizar a produção. Isso é crucial para transformar resíduos agroindustriais e urbanos em moléculas de alto valor, viabilizando novos polos regionais de oferta.

Também merece destaque o avanço em hibridização de sistemas, plantas capazes de operar de forma flexível entre gás natural e biometano. Essa complementaridade aumenta a segurança de suprimento e dá às distribuidoras uma transição menos arriscada, ao mesmo tempo em que amplia o mercado consumidor.

Por fim, há o potencial das aplicações em escala líquida (bio-GNL), que podem reposicionar o Brasil no transporte de longa distância e no setor naval. A monetização de resíduos via liquefação é uma fronteira que conecta eficiência energética, redução de emissões e competitividade internacional.


9. Apesar do otimismo, quais são os principais desafios regulatórios, tecnológicos, financeiros ou de mercado que ainda precisam ser superados para que o biometano atinja seu pleno potencial no Brasil?

Adriano Pires: Quanto à regulação, ainda há fragmentação normativa entre esferas federal e estadual, o que gera insegurança para investidores e entrava a expansão em escala. Sem regras claras para injeção na rede, certificação de origem e precificação de atributos ambientais, o mercado continuará limitado a nichos.

Do ponto de vista tecnológico, a curva de aprendizado ainda impõe custos elevados em comparação ao gás natural importado, especialmente em projetos de purificação e liquefação. Embora a tecnologia esteja disponível, a falta de padronização e de escalabilidade eleva o risco de investimentos.

No campo financeiro, a dificuldade central é transformar projetos de biometano em ativos bancáveis. O setor ainda carece de linhas de crédito específicas, garantias estruturadas e instrumentos de mercado de capitais que reconheçam o valor estratégico do biometano. Sem isso, apenas grandes grupos agroindustriais conseguem viabilizar plantas em escala relevante.

Por fim, há o desafio comercial e de mercado. A despeito de sua complementaridade com o gás natural, falta integração entre produtores de biometano e distribuidoras. A ausência de contratos de longo prazo e de modelos de precificação competitivos reduz a atratividade para ambos os lados.
 

 

 

Adriano Pires

Sócio fundador do Centro Brasileiro de Infraestrutura - CBIE

Doutor em Economia Industrial pela Universidade de Paris XIII, atua há mais de 40 anos na área de energia. Sua última experiência no governo foi na Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP). Desenvolve atividades de pesquisa e ensino nas áreas de economia da regulação, economia da infraestrutura, aspectos legais e institucionais da concessão de serviços públicos e tarifas públicas.

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