Purificação do Biogás para Biometano
Destaque da tecnologia de membranas da UBE no Panorama do Biogás no Brasil (CIBiogás) reforçam o compromisso da empresa com a geração de energia renovável no Brasil e no mundo.
Considerada um dos principais players globais de membranas para a separação de gases do mundo, a UBE investe continuamente em atualização tecnológica para oferecer as melhores membranas para separação de gases do mercado. A empresa mantém em seu portifólio diversas soluções para várias aplicações que vão desde membranas para a separação de hidrogênio, membranas para desumidificação, membranas para a separação de nitrogênio e dióxido de carbono (CO2), e membranas para a desidratação de solventes orgânicos. Todas elas são produzidas com a poliimida da UBE e têm como principal vantagem a alta durabilidade.
O foco no mercado de membranas é justificado pela crescente demanda, nos últimos anos, por membranas para separação de CO2, usadas para remover o dióxido de carbono e outros gases do biogás e extrair o biometano como combustível. Esta alta, já vista na Europa e na América do Norte, alavancada pelo uso de energias renováveis, chega com força total também no Brasil.
O Brasil já é reconhecido internacionalmente pelo potencial de crescimento da produção de biogás a partir de resíduos provenientes, principalmente, da extensa atividade agroindustrial aliada ao tamanho da população.
Como matriz energética, o biogás possui inúmeras vantagens especialmente quando comparado a outras fontes limpas e renováveis de energia. Ele se origina do tratamento de resíduos e efluentes orgânicos, e seu aproveitamento fomenta investimentos na correta destinação de resíduos urbanos e da agropecuária. Isso faz do biogás um grande aliado do saneamento ambiental.
“As inovadoras membranas para a separação de gases da UBE permitem um upgrade do biogás para o biometano, considerado uma energia verde. A ideia é que estas tecnologias de última geração apoiem a indústria e os clientes brasileiros no processo de separação de gases e possibilitem atingir as metas definidas pelo Governo Brasileiro no Programa Metano Zero que propõe o tratamento do lixo orgânico, da cidade e do campo (resíduos de aves, suínos, cana, laticínios e aterro sanitário), transformando-o em biogás”, segundo Luciana Balter, Especialista em Desenvolvimento de Negócios da UBE América Latina.
O compromisso da UBE com o mercado de energia renovável levou a empresa a investir na expansão da capacidade de produção da planta da Ube Chemical Factory, responsável pelos filamentos de poliimida usados nestas membranas, e no módulo de membranas para separação de gases da fábrica Sakai, ambas no Japão. As duas expansões deverão estar concluídas na primeira metade do ano fiscal de 2025 e representarão um aumento de 1,8 vez a capacidade atual.
“Este aumento está alinhado ao rápido crescimento da demanda global de membranas para a separação de CO2. E neste cenário, o Brasil tem uma representatividade importante, especialmente após o lançamento do Programa Metano Zero em 2022”, completa Luciana.
As membranas desenvolvidas e produzidas pela UBE garantem eficiência e segurança no upgrade do biogás para o biometano, resultando em um combustível que atende às normas estabelecidas pela Agência Nacional do Petróleo (ANP), mais versátil que os outros energéticos e que pode ser aplicado de forma complementar ao gás natural e ao diesel.
Dentre as principais vantagens do uso da tecnologia de membranas frente a outras tecnologias para o processo de upgrade de biogás, destaque para o não uso de insumos químicos ou água para remoção do CO2. Por sua configuração modular, a operação, manutenção e um possível scale-up da planta também são muito simples.
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Estima-se que em 2022 houve um crescimento de 22% no volume de biogás gerado no Brasil, impulsionado pela entrada em operação de plantas que estavam sendo implantadas ou reformadas em 2021 (56 plantas). Assim, a produção nacional pode ultrapassar os 2,8 bilhões de Nm³/ano de biogás.
Neste contexto, a UBE participou de um importante projeto de produção de biometano em uma das plantas da 3DI Engenharia, instalada na fábrica de refrigerantes da Ambev Guaraná Antártica; ela forneceu as membranas para o upgrade do biogás para biometano. A operação tem capacidade para produzir 130 Nm³/h de biogás, sendo que a produção atual está na casa de 40.000 Nm³ de biometano por mês. A alta eficiência da operação superou as expectativas e o biogás produzido é composto por 75,4% de CH4 e 23,12% de CO2. Após o refino pelas membranas da UBE, o gás produto tem uma concentração média de 97,3% de biometano (CH4). A alta tolerância de gás sulfídrico (H2S) das membranas é de até 3% do volume (30.000 ppm) e a concentração de H2S no biogás que era 1.530 ppm, chega a 3 ppm no gás produto. O refino do produto tem níveis superiores a 95% de biometano.
 
Os detalhes sobre este projeto estão na página 20 do Panorama do Biogás no Brasil 2022, publicado pela CIBiogás e disponível através do link: Panorama do biogás no Brasil 2022.
Para saber mais sobre alguns referências citadas, acesse:
- Governo Federal lança o Programa Nacional METANO ZERO, 2022
- Lançamento do Panorama do Biogás no Brasil 2022
- Sistema de membranas potencializa a produção de biometano na UD Itaipu
- Biometano: UBE e Archaea transformam aterro sanitário em fonte de energia renovável
- UBE intensifica sua participação no mercado brasileiro de biogás
- UBE participa da Rio Oil & Gas, maior evento do setor na América Latina
- Biogás Business Brasil entrevista: Carlos Catarozzo, UBE
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